Sistema de Contas Nacionais mostra que a economia teve queda de 3,3% em 2020, primeiro ano da pandemia
A retomada dos serviços presenciais, paralisados em 2020, incluindo viagens e entretenimento, explica parte do crescimento. Outra parte deveu-se ao crescimento de determinados segmentos da indústria, como o de veículos e máquinas e equipamentos, e ao crescimento da construção”, explica Cristiano Martins, gerente de bens e serviços de Contas Nacionais do IBGE.
Consumo das famílias cresceu 2,9%
Em 2021, as despesas de consumo final, que englobam o gasto de famílias, governos e instituições sem fins de lucro, cresceram 3,3%, após terem caído 4,4% em 2020.
A despesa de consumo final do governo, que reúne as despesas com bens e serviços oferecidos pelo governo à coletividade, cresceu 4,2%.
Já o consumo das famílias, que representa 60,1% do PIB, aumentou 2,9%. A variação de preço dos bens e serviços consumidos pelas famílias foi de 11,9%.
Na comparação com bens e serviços no consumo final das famílias, em 2021, os serviços cresceram 4%, enquanto os bens aumentaram 1,9%. O acréscimo dos serviços não chega a recuperar toda a queda observada em 2020 em decorrência da pandemia, quando o setor, mais afetado, caiu 10,2%, e os bens caíram 0,7%.
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